logo toled
Juiz manda universidade matricular cotista reprovada por comissão
28/09/2021
e775e657b5ca947acdd918c67cf96be9.jpg

No caso, a comissão não emitiu ata e não apresentou a motivação da reprovação da candidata aprovada pelo regime de cota racial. Ao analisar o caso, o juiz relator, Aldemar Sternadt, apontou que a estudante apresentou documentos escolares com autodeclaração parda e fotos suas e de sua família.


"A autora logrou êxito na demonstração de que faz jus à vaga oriunda de cota racial, notadamente porque, além do vasto histórico escolar que demonstra o seu reconhecimento como pessoa parda, há nos autos fotos que irrefutavelmente comprova possuir o conjunto de características do fenótipo negro. Em outras palavras, além dos cabelos crespos, a autora possui o tom de pele pardo, características que evidenciam o seu direito", apontou.


O magistrado criticou a atuação da comissão heteroidentificação e afirmou que "salta aos olhos a fragilidade da verificação realizada pela comissão avaliadora". Diante disso, ele deferiu a liminar para que a instituição de ensino faça a matrícula da candidata sob pena de multa diária de R$ 100 até o limite de R$ 20 mil. A estudante foi representada pelo escritório Caversan Antunes.

Confira no site CONJUR

Início Equipe Áreas de Atuação Notícias Nossas Publicações Vídeos Contato